A partilha de bens é uma das etapas mais delicadas dentro do inventário. Afinal, é o momento em que os bens deixados pelo falecido serão oficialmente divididos entre os herdeiros. Parece simples, mas a realidade é que muitos processos se arrastam por anos devido a erros evitáveis.
Esses equívocos não apenas aumentam os custos, como também desgastam relações familiares já fragilizadas pelo luto. Conhecer os erros mais comuns e saber como evitá-los é fundamental para garantir uma partilha rápida, justa e econômica.
1. Não reunir todos os documentos no início
Um dos principais erros é começar o inventário sem ter a documentação completa em mãos. Certidões desatualizadas, ausência de escritura de imóveis ou falta de comprovantes de quitação podem atrasar todo o processo.
👉 Dica prática: organize previamente todos os documentos do falecido e dos herdeiros. Um advogado pode fornecer a lista exata do que será necessário.
2. Esconder ou omitir bens da herança
Muitos acreditam que omitir determinado bem pode acelerar o inventário ou “proteger” um herdeiro. O efeito, na verdade, é o oposto: quando descoberto, o processo pode ser anulado, gerando multas e até responsabilização criminal.
👉 Dica prática: seja transparente. Todos os bens, direitos e dívidas devem ser declarados.
3. Não escolher corretamente o inventariante
O inventariante é a pessoa que vai representar o espólio durante todo o processo. Escolher alguém despreparado ou em conflito com outros herdeiros pode gerar discussões intermináveis.
👉 Dica prática: escolha alguém de confiança, com perfil conciliador e apoio jurídico para lidar com as responsabilidades.
4. Acreditar que inventário judicial é sempre necessário
Muitas famílias entram diretamente com processo judicial sem saber que poderiam optar pelo inventário extrajudicial em cartório. Essa escolha, quando possível, reduz drasticamente o tempo e os custos do procedimento.
👉 Dica prática: verifique com um advogado se o inventário extrajudicial é viável. Em muitos casos, é a solução mais rápida e econômica.
5. Deixar os impostos para última hora
O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) deve ser pago para que a partilha seja concluída. Atrasar esse pagamento gera multas, juros e impede a finalização do inventário.
👉 Dica prática: consulte logo no início o valor devido e organize o pagamento dentro do prazo.
6. Acreditar que pode fazer tudo sozinho
Mesmo nos inventários extrajudiciais, a presença de advogado é obrigatória. Tentar conduzir o processo sem auxílio jurídico aumenta as chances de erros, exigências cartorárias e, consequentemente, mais custos.
👉 Dica prática: um advogado especializado garante que tudo seja feito da forma correta, antecipando problemas e economizando tempo.
Conclusão
A partilha de bens não precisa se transformar em um processo longo, caro e desgastante. Evitar os erros mais comuns é a chave para uma solução rápida e segura. Com organização e orientação profissional, a família pode superar essa etapa de maneira tranquila e sem maiores prejuízos.
Não perca mais tempo na incerteza. Venha nos conhecer e descubra como podemos conduzir seu inventário e a partilha de bens com segurança, economia e tranquilidade.